Conheci a Bia na Feirinha de Ado��o, em Osasco, onde estava como volunt�ria. Um senhor muito simp�tico a adotou, ficamos felizes e tristes ao mesmo tempo. Lembro que eu e mais uma volunt�ria, a Cris, ficamos chorando ao v�-la ir embora, deixando pra tr�s os filhotes que ela havia adotado (ela era a m�e de leite dos filhotes do abrigo).
Este senhor morava perto da minha casa e me propus a ir ver como ela estava depois de alguns dias. Lembro que fiquei muito impaciente para v�-la. Depois de umas duas semanas, as meninas do Patinhas me ligaram, pois parecia que ela tinha sido levada para uma ch�cara (o que n�o foi informado pelo adotante).  No mesmo dia, fui atr�s dela.
Era um lugar estranho, escuro e feio, n�o era nem uma ch�cara e sim um terreno vazio,no meio do barro. A Bia n�o tinha �gua, comida, nem um lugar coberto para dormir. Estava muito frio e fiquei indignada imaginando o frio que a pequena tinha passado.  Na hora a levei para minha casa, fui chorando o caminho todo, com ela na coleira, andamos mais de uma hora, ela estava muito suja e n�o pod�amos pegar um �nibus, fomos a p�, mesmo.  Ela ficaria at� o fim da semana na minha casa, quando voltaria para o abrigo, mas a� veio a coisa boa, a Bia cativou toda minha fam�lia e acabamos optando pela ado��o definitiva.
Hoje ela brinca, corre junto com meus outros c�es, que agora s�o cinco! S� n�o tenho mais por falta de espa�o. Sou muito grata a Deus por ter me dado a ben��o de conhecer a Bia e t�-la junto comigo, e por poder lhe proporcionar alegria. Ela est� muito feliz e eu tamb�m, gra�as a Deus o sofrimento dela chegou ao fim e hoje ela vive brincando e abra�ando todo mundo, pula no meu colo e me lambe toda, como se dissesse "obrigada, mam�e". Bia, te amo sempre, minha gostosa!!!
Fernanda